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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, saiu em defesa da vacinação em massa da população brasileira e destacou o efeito positivo que a medida tem sobre novas infecções pela Covid-19 e novas internações hospitalares. A equipe econômica tem ressaltado que a vacinação é necessária para a economia retomar seu curso. A medida também poderia evitar um aumento drástico de gastos para bancar uma nova rodada de auxílio emergencial.
Segundo os dados exibidos por Campos Neto, como exemplo, a partir de 13 dias após a aplicação da primeira dose da vacina em Israel, a média móvel de novas infecções entre os idosos imunizados, num período de sete dias, caiu drasticamente, de 18,3 para 6,3. Entre os que não tomaram a vacina, a média continua elevada, na casa dos 18.
"Se vacinar rapidamente os mais velhos, a internação vai para perto de zero rapidamente", mencionou. Com as evidências positivas das vacinas, o presidente do BC demonstrou confiança no plano de imunização brasileiro, apesar de impasses em importações de doses prontas e de insumos para fabricá-las no País. "A capacidade do Brasil de administrar vacinas é muito grande, o País já é o sexto em vacinas diárias", afirmou.